O homem suspeito de matar a mulher estrangulada e esconder o corpo no quintal de casa, no Cabo de Santo Agostinho, teria se passado por ela nas redes sociais para fingir, para a família, que a companheira estava viva. O crime aconteceu em outubro de 2014, mas só na última terça-feira (10) ele se apresentou à polícia e confessou tudo. Segundo a delegada Gleide Ângelo, foi um crime de violência doméstica - para ela, o acusado matou por ciúmes. Uma irmã da vítima está vindo de São Paulo para o Recife, nesta quarta-feira (11), para prestar depoimento. Para confirmar as suspeitas, a delegada vai continuar ouvindo parentes e vizinhos.
O casal tinha uma filha de 4 anos. A polícia contou que ele continuava morando na mesma residência, já com outra companheira. A vítima era natural de Minas Gerais e o acusado, do Piauí. Eles se conheceram em São Paulo e resolveram morar no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, mesmo com as famílias morando em outros locais. Para não deixar os parentes da vítima desconfiados com seu desaparecimento, o acusado teria se passado por ela nas redes sociais, conversando com a família e publicando fotos.
Segundo Gleide Ângelo, os vizinhos do casal contaram, em depoimento, que costumavam ouvir muitos gritos dos dois brigando. A delegada disse que a vítima estava pronta para sair da residência quando foi assassinada. Para ela, a separação é uma das prováveis motivações do crime. “Se vivesse bem, ela não iria embora. Ela ia morar sozinha na Bahia, tinha arrumado um emprego e ia deixar a filha aqui, quando se estabilizasse vinha pegar a menina [de 4 anos]. Há uma grande possibilidade de, nesse dia em que ela ia viajar, ter havido uma discussão e ele ter matado ela porque ela ia embora e ia deixá-lo”, afirmou a delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo Gleide Ângelo, os vizinhos do casal contaram, em depoimento, que costumavam ouvir muitos gritos dos dois brigando. A delegada disse que a vítima estava pronta para sair da residência quando foi assassinada. Para ela, a separação é uma das prováveis motivações do crime. “Se vivesse bem, ela não iria embora. Ela ia morar sozinha na Bahia, tinha arrumado um emprego e ia deixar a filha aqui, quando se estabilizasse vinha pegar a menina [de 4 anos]. Há uma grande possibilidade de, nesse dia em que ela ia viajar, ter havido uma discussão e ele ter matado ela porque ela ia embora e ia deixá-lo”, afirmou a delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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