PF prende suspeito com 19,3 quilos de pasta base de cocaína, em PE

A Polícia Federal de Pernambuco prendeu um homem com 19,3 quilos de pasta base de cocaína. A ação aconteceu na madrugada do sábado (29), quando o carro que o suspeito dirigia foi parado por agentes no Cabo de Santo Agostinho. Durante a vistoria, a droga foi localizada em tabletes, num fundo falso próximo às rodas traseiras.

 

O homem, de Mato Grosso do Sul e sem antecedentes criminais, foi preso em flagrante e em seguida levado para a sede da PF, no Recife, onde foi autuado por tráfico interestadual de entorpecentes. Caso seja condenado, poderá pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão. Após ser submetido a exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), foi levado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficará à disposição da Justiça.

 

O autuado estava acompanhado de sua esposa e de sua filha de 5 anos de idade. A esposa foi ouvida e em seguida liberada, junto com a criança. Segundo a Polícia, ela não sabia da existência da droga e não tinha qualquer envolvimento com o crime.

 

Durante o interrogatório, o suspeito informou que o veículo é de sua propriedade e que havia saído de Ponta Porã (MS) no dia 16, após aceitar uma proposta para transportar o entorpecente até o Recife, em troca de R$ 20 mil. Na capital pernambucana, ele entregaria a droga para um traficante que lhe daria maiores detalhes do local por telefone.

 

A prisão aconteceu em virtude de investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que segundo a PF davam conta de que um veículo de marca Citroen C3 de cor preta e placas de Rio Brilhante (MS) estaria saindo de Ponta Porã (MS) com destino ao Recife, transportando uma grande quantidade de droga escondido em seu interior. Foram montadas três barreiras policiais nos principais pontos que dão acesso à capital pernambucana.

 

De acordo com a polícia, a pasta base seria usada para abastecer vários pontos de venda de crack na Região metropolitana do Recife. Caso fosse transformada em crack, daria para se fazer 58 quilos, ou aproximadamente 230 mil pedras, segundo cálculo da PF.