segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ficou ruim trabalhar em Suape


Fernando Castilho – JCNegócios

Estrela de toda a comunicação publicitária do governo de Pernambuco na promoção do Estado como polo de desenvolvimento, Suape virou um lugar ruim de trabalhar. Sem infraestrutura de acesso, chegar ao terminal todos os dias virou motivo de estresse para funcionários e gestores que assistem a inatividade do governo sem ao menos gerenciar soluções de emergência ao caos que se instalou na rota de quem vai para lá.

O mesmo governo que trata o complexo como show room de acesso ao sítio onde acontece o maior fenômeno econômico do Brasil, tem um comportamento leniente com as condições de acesso. Talvez porque o helicóptero seja o meio de transporte preferido pelo gestores para mostra-lo aos visitantes. De cima, Suape é muito mais impactante do que pelas péssimas estradas.

Há um discurso ensaiado de que é preciso ter paciência, de que empresas em grande volume surgiram rápido demais e que a infraestrutura não estava adequada para impacto tão forte. Ou que, em breve, a crise estará resolvida com novas obras. Pode ser. Mas não há como deixar de reconhecer que o Estado se comporta como se isso não lhe dissesse respeito e que não deve gerenciar o caos. Talvez porque para ele, isso não lhe diga respeito mesmo.

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