segunda-feira, 27 de junho de 2011

ALOJAMENTO NO CABO TIRA SONO DA POPULAÇÃO

Manifesto do Movimento Eco-Vida.

Um alojamento que vem sendo construído às margens da PE 60 pela Camargo Correa e, que abrigará 4.000 mil homens da construção da Refinaria Abreu e Lima, vem causando tensão na população cabense, especialmente das comunidades vizinhas.

Em dezembro de 2010, aproveitando o clima festivo do Natal, o Prefeito da cidade enviou à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei que alterou o Plano Diretor da Cidade, justamente para permitir que grandes alojamentos fossem construídos em áreas urbanas do município, ação que não envolveu a comunidade. Apesar dos questionamentos da população, inclusive com abaixo-assinados, a prefeitura estranhamente não se pronuncia.

Desrespeitando as próprias leis ambientais do município, a construção que já tem 90% de conclusão, não tem Licença Ambiental ou se tem, ninguém tem acesso e, tampouco foi feito o EIV – Estudo de Impactos de Vizinhança, como está previsto no Estatuto da Cidade do Governo Federal, que trata da política urbana e que o município encontra-se obrigado a seguir, e no caso do Cabo de Santo Agostinho, por no mínimo quatro razões contidas no documento regulador: Ter mais de 20 mil habitantes; ser integrante de Região Metropolitana; ser integrante de áreas de interesse turístico e por encontra-se inserida na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

O alojamento vem tirando o sono de muita gente antes mesmo de funcionar, além do aterro que foi feito ter ficado em nível mais elevado do que os das casas vizinhas, e que já vem causando inundações nas residências, há sistemas de tratamentos de esgotos que funcionará com bombas barulhentas e equipamentos de lazer, como quadras esportivas, estão bem próximos dos quintais das ruas próximas.


A obra é cercada também por grandes mistérios. O terreno onde está sendo construído o alojamento, antes tinha uma placa da Prefeitura, onde estava escrito: PROPRIEDADE DO POVO CABENSE e um Secretário Municipal foi quem negociou a saída dos 20 posseiros que ocupavam o lugar, repassando a cada um, apenas R$ 1.000,00 como indenização, apesar da maioria ter posse há mais de 20 anos do local. Em duas ocasiões, técnicos da Camargo Correa disseram que o terreno foi negociado diretamente com o prefeito e que após 3,5 anos de ocupação, todas as instalações serão entregues a empresa Transwinter (de propriedade do prefeito).

A população do Cabo e o Movimento Eco-Vida pedem explicações à prefeitura e a Transwinter e quer saber que medidas mitigadoras serão adotadas sobre os impactos previstos?

Um comentário:

  1. além de ser chamado alojamento se torna um perigo para A VIZINHAÇA, ja que as construtoras não se importam com os antecedentes criminas de alguns contratados devido a nescessidade de mão de obra,então incluem em seus quadros pessoas realmente perigosas vindas de outros estados ou até locais como é o caso da infeliz CONEST com seu enorme alojamento na entrada da simisa chamo "vila da coneste" o que acontece por lá fica tudo abafado,sem um continjente da polícia sem ambulacia é assim que funciona o negocio com lugar para mais de 1.7oo alojados os funcionários do administrativo ficam a merce da sorte quando estão trabalhandono no período de repouso, agressivos, destroem com bombas e quebra-quebra tudo o que tiver pela frente. geralmente possuem antecedentes criminais e etc.

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