O governo do Estado já tem uma engenharia financeira para dar uma solução para as 6.200 famílias que moram no Complexo Industrial e Portuário de Suape. Desse total, 3.600 famílias continuarão onde estão e 2.600 delas serão transferidas para um conjunto residencial. Para isso, serão usados R$ 83 milhões emprestados pela Caixa Econômica Federal a Suape dentro do programa Pro-Moradia, R$ 5 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e um financiamento de R$ 104 milhões às famílias beneficiadas dentro do programa habitacional do governo federal, o Minha Casa, Minha Vida.
O plano diretor de Suape indicou a existência de 2.620 famílias vivendo na Zona de Proteção Ecológica (ZPEC). Essas famílias terão de ser transferidas para outro lugar, porque a lei não permite que pessoas morem nessa área de proteção ambiental, segundo o vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio.
Nesse caso, as famílias que moram na ZPEC receberiam uma indenização pelas benfeitorias realizadas e iriam morar num conjunto habitacional que seria integrado à Vila Claudete, já existente no Cabo de Santo Agostinho.
O restante dos recursos seriam gastos para implantar infraestrutura para as 3.600 famílias que moram dentro de Suape e vão continuar residindo no mesmo local. “Estes terão a sua situação fundiária regularizada e uma melhoria da infraestrutura, como estações de tratamento de esgoto, escolas etc.”, afirmou Amâncio.
Já as 73 famílias retiradas da Ilha de Tatuoca deverão ser transferidas para um residencial, situação que deverá estar definida até o final de 2012, segundo informações da direção da estatal.
(do Jornal do Commercio)
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